A ilha sagrada de Avalon não existe nas dimensões de tempo e espaço conhecidos por nós. Ao longo dos séculos, muitos tentaram localizá-la no País de Gales, na Irlanda, na Cornualha ou na Bretanha.
A cidade de Glastonbury, em Somerset, na Inglaterra, é particularmente associada a Avalon. O seu nome antigo era Ynnis-Witrin: a Ilha de Cristal, pois os celtas chamavam esta área de "Ynnisvitrin", a Ilha do Vaso, a Ilha Brilhante, com base na cor do rio e na velha palavra britânica. O nome Avalon é originário da época do rei Avallach ou Avalloc. Para os etimologistas do século XII, estava claro que Glastonbury era um nome inglês e que, se a sua fundação era anterior à conquista saxônica, devia ter tido um antigo nome britânico. Os saxões chamaram Glastonbury de Ilha de Vidro e os galeses optaram por chamar Avalon de "Ynnis Afallach".
Quando, em 1191, os monges de Glastonbury encontraram a suposta sepultura de Artur, no cimo de um pequeno monte, que dantes se encontrava circundado de água, disseram ser este o local da mítica ilha de Avalon. A inscrição no túmulo dizia:
"Aqui jaz, enterrado na Ilha de Avalon, o conhecido Rei Artur".
O mosteiro de Glastonbury tem a tradição de ter sido fundado por José de Arimatéia, que teria trazido o Santo Graal para as Ilhas Britânicas e por isso é um lugar ligado à demanda do Graal.
Outros mitos e lendas locais relacionam a colina de Tor com a entrada para Annwn, lar de Gwynn ap Nud, o rei das fadas e guardião do submundo. Inclusive a bruma que costuma cobrir a região e à qual os habitantes locais chamam de "A Dama Branca", evoca a névoa da mística de Avalon.
Este local enigmático com 176 metros de altura e uma colina de pedras no seu topo, possui grandes forças telúricas, semelhantes às de Stonehenge e Avebury, formando um triângulo, símbolo do fogo, elemento de transmutação e renovação espiritual. Exactamente neste local houve a construção de duas igrejas, a primeira foi destruída por incêndios e da segunda existe apenas a torre.
Descendo a colina, chega-se a "Chalice Well Gardens", os Jardins do Cálice Sagrado, fonte de água avermelhada com propriedades curativas, reforçando o mito do Santo Graal. Avalon, Camelot, os Cavaleiros da Távola Redonda e a busca do Santo Graal são assim associados ao Caldeirão do Renascimento, existindo uma linha muito ténue, onde dois mundos tão distintos se encontram.
O folclore local também está repleto de referências a civilizações perdidas, como o povo da Atlântida e suas ilhas submersas de Caer Ys e Lyonesse, um mundo subterrâneo, supostamente os ancestrais de Avalon. E, segundo as lendas arturianas, é a terra natal de Tristão e o local da batalha final entre Artur e Mordred.
A cidade de Glastonbury, em Somerset, na Inglaterra, é particularmente associada a Avalon. O seu nome antigo era Ynnis-Witrin: a Ilha de Cristal, pois os celtas chamavam esta área de "Ynnisvitrin", a Ilha do Vaso, a Ilha Brilhante, com base na cor do rio e na velha palavra britânica. O nome Avalon é originário da época do rei Avallach ou Avalloc. Para os etimologistas do século XII, estava claro que Glastonbury era um nome inglês e que, se a sua fundação era anterior à conquista saxônica, devia ter tido um antigo nome britânico. Os saxões chamaram Glastonbury de Ilha de Vidro e os galeses optaram por chamar Avalon de "Ynnis Afallach".
Quando, em 1191, os monges de Glastonbury encontraram a suposta sepultura de Artur, no cimo de um pequeno monte, que dantes se encontrava circundado de água, disseram ser este o local da mítica ilha de Avalon. A inscrição no túmulo dizia:
"Aqui jaz, enterrado na Ilha de Avalon, o conhecido Rei Artur".
O mosteiro de Glastonbury tem a tradição de ter sido fundado por José de Arimatéia, que teria trazido o Santo Graal para as Ilhas Britânicas e por isso é um lugar ligado à demanda do Graal.
Outros mitos e lendas locais relacionam a colina de Tor com a entrada para Annwn, lar de Gwynn ap Nud, o rei das fadas e guardião do submundo. Inclusive a bruma que costuma cobrir a região e à qual os habitantes locais chamam de "A Dama Branca", evoca a névoa da mística de Avalon.
Este local enigmático com 176 metros de altura e uma colina de pedras no seu topo, possui grandes forças telúricas, semelhantes às de Stonehenge e Avebury, formando um triângulo, símbolo do fogo, elemento de transmutação e renovação espiritual. Exactamente neste local houve a construção de duas igrejas, a primeira foi destruída por incêndios e da segunda existe apenas a torre.
Descendo a colina, chega-se a "Chalice Well Gardens", os Jardins do Cálice Sagrado, fonte de água avermelhada com propriedades curativas, reforçando o mito do Santo Graal. Avalon, Camelot, os Cavaleiros da Távola Redonda e a busca do Santo Graal são assim associados ao Caldeirão do Renascimento, existindo uma linha muito ténue, onde dois mundos tão distintos se encontram.
O folclore local também está repleto de referências a civilizações perdidas, como o povo da Atlântida e suas ilhas submersas de Caer Ys e Lyonesse, um mundo subterrâneo, supostamente os ancestrais de Avalon. E, segundo as lendas arturianas, é a terra natal de Tristão e o local da batalha final entre Artur e Mordred.